Desde que brindar numa sexta-feira à noite, após uma semana exaustiva de trabalho, passou a ser um jogo potencialmente mortal, como uma espécie de roleta-russa líquida, os bares se tornaram território com um único inimigo: o metanol.
Eu e milhares de pessoas fomos obrigados — por puro instinto de sobrevivência — a aderir à nova lei seca. Em outras palavras, suspendemos o álcool por tempo indeterminado — ao menos até que as autoridades sanitárias garantam que já é seguro voltar a tomar um goró.
O que ninguém imaginava é que um incidente nacional seria capaz de nos reconectar com outras formas de relaxar, flertar — ou simplesmente existir. E é sobre essas possibilidades que eu escrevo na coluna desta sexta. Até lá!
Um abraço!
Will Assunção